Aprendizados da corrida

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Foto: Elite Vale*


Final de ano é tempo de reflexão e falando em reflexão, tem uma frase do Nelson Mandela que gosto muito, “Eu nunca perco. Ou eu ganho, ou aprendo!”. Acredito que essa frase se aplica em todos os âmbitos, pois de tudo tiramos aprendizados, que podemos aplicá-los facilmente nas diversas áreas da nossa vida. A corrida de rua não é uma exceção à regra, através dela podemos aprender, crescer e ser melhores, seja profissional ou pessoalmente.

Se observamos com atenção, perceberemos que existem muitas coisas que aplicamos na corrida ou que simplesmente vivenciamos com ela, que podemos levar como aprendizado para a vida.

Podemos começar com coisas mais fáceis de notarmos e, de certa forma, meio clichês, como a força de vontade e determinação que aplicamos para fazer os nossos treinos, muitas vezes feitos em horas atípicas e condições climáticas completamente adversas, coisas que são normais na corrida, mas que temos dificuldade de levar para outros campos da nossa vida.

Na corrida de rua aprendemos que sempre podemos tirar um pouquinho mais de nós mesmos, que mesmo quando pensamos que não dá mais, percebemos que dá sim, que as vezes quando as pernas parecem travar e o cansaço parece vencer, conseguimos correr com o coração e tirar um sprint final. A persistência e automotivação que empregamos em momentos como esses, é algo fundamental e se aplicada em outros lugares, podemos ter tanto sucesso quanto na corrida.

Na corrida aprendemos a comemorar coisas simples, como alguns segundos a menos num determinado percurso ou alguns metros a mais, uma nova companhia de corrida ou mais uma corrida no nosso calendário, conseguimos comemorar até mesmo o fato de fazer a mesma coisa de sempre. Enquanto isso, na vida temos dificuldade de agradecer as coisas simples que conquistamos no dia a dia e, geralmente, só damos valor aos grandes feitos.

Aprendemos a ser mais gentis, mais educados, mais sorridentes, aprendemos que somos todos diferentes e aprendemos a respeitar nossas diferenças. Precisamos, então, entender que assim como tempos, ritmos e gostos por corridas diferentes, também temos sonhos, habilidades, qualidades e dificuldades diferentes e não é isso que nos faz melhor ou pior do que ninguém.

Meio que sem querer, a corrida nos torna mais humanos, mais felizes, mais simples e tudo o que eu mais desejo é que esse espírito da corrida possa ser compartilhado e somado com o espírito natalino e com o espírito de final de ano. Que no balanço de fim de ano possamos perceber e aprender tudo o que a corrida pode nos ensinar, nas ruas ou fora delas.

Boas festas e boas corridas.
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*Foto: https://www.elitevale.com.br/materias/a-alma-de-um-corredor-de-rua/

Recordes maratona feminina

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Você sabe qual o recorde da maratona feminina?

Se fizer uma pesquisa rápida vai descobrir que existem dois recordes vigentes, sendo um da queniana Mary Keitany, com 2h17min01, e outro da britânica Paula Radcliffe, com 2h15min25. Agora você deve estar se perguntando: por que dois recordes, se os dois têm tempos diferentes? Foi exatamente a mesma dúvida que tive e por isso resolvi pesquisar e compartilhar.

Para início de conversa, é preciso saber que ambos os recordes são reconhecidos pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), entidade máxima do atletismo mundial, porém, eles são identificados como categorias diferentes. O recorde estabelecido pela Mary Keitany, é considerado um recorde na categoria feminina, enquanto o recorde da Paula Radcliffe, embora seja para mulheres, é considerado como categoria mista.

Para melhor entendimento, o recorde da categoria feminina é dada em maratonas onde existem apenas mulheres correndo, justamente por isso, muitas maratonas em todo o mundo fazem a largada em horários distintos. Enquanto isso, na categoria mista, existem competições de ambos os sexos, as largadas são no mesmo horário ou em horários próximos, de forma que as mulheres possam usar pacemakers homens, os famosos coelhos, para dar ritmo à sua corrida.

A Paula Radcliffe conquistou o seu tempo, 2h15min25, na Maratona de Londres, em 2003 e juntando as duas categorias, continua sendo até hoje a melhor marca para mulheres. Em 2011, a IAAF determinou que seriam considerados recordes apenas os tempos obtidos em corridas apenas com mulheres, com isso, o recorde obtido pela Paula Radcliffe, que na época correu com dois pacemakers homens, foi rebaixado a word best. Porém, a notícia não foi bem-vista e depois de muitos protestos a IAAF voltou atrás na decisão e decidiu então manter o recorde e fazer a divisão de categorias. Desde então o recorde na categoria feminina já foi quebrado algumas vezes e hoje pertence a Mary Keitany, que consegui seu tempo na Maratona de Londres, em 2017.

Essa mesma divisão é válida para demais recordes, como a Meia Maratona, que tem a queniana Joyciline Jepkosgei como recordista na categoria mista, com o tempo de 1h04min51s e a etíope Netsanet Kebede na categoria feminina, com o tempo de 1h06min11s.

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Referências:

http://runnersworld.com.br/mary-keitany-quebra-recorde-mundial-da-maratona-feminina/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maratona
https://userabbits.com.br/recorde-mundial-feminino-maratona/
http://www.espn.com.br/noticia/689011_queniana-bate-recorde-mundial-e-vence-maratona-de-londres-pela-terceira-vez

Cápsula de sal

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Foto: Atletas Info*

Durante a corrida de rua, principalmente em provas de longa duração, o nosso organismo tende a perder muitos dos nutrientes que precisamos para ter um bom desempenho, alguns desses nutrientes precisam ser repostos durante a própria corrida ou logo após o término, alguns suplementos podem nos ajudar nisso e alguns já foram assuntos aqui no blog, como o carboidrato em gel, isotônico, etc., agora é a vez da cápsula de sal.

As cápsulas de sal, assim como os isotônicos ajudam na reposição de sais minerais, a maior diferença entre eles está na praticidade de levar as cápsulas. A utilização das cápsulas, são geralmente recomendadas nas provas de longa duração ou atividades de alta intensidade, onde se tem uma perda de eletrólitros muito grande, justamente por isso, elas são compostas de sódio, potássio, magnésio, cloro e fósforo, alguns dos principais nutrientes que perdemos através do esforço e afetam diretamente a performance do atleta.

É de fundamental importância frisar que o sal de cozinha não substitui a cápsula de sal, ao contrário do que algumas pessoas pensam, uma vez que este é feito apenas de cloreto de sódio, assim não agrega nenhum valor na reposição de nutrientes.

As cápsulas de sal são ótimos aliados na prevenção das cãibras e também da hiponatremia,condição em que o nível de sódio no sangue cai abaixo de 130mmlo/l, gerando desde náuseas até perda da consciência, convulsões e paradas cardíacas”¹.

Os próprios fabricantes das cápsulas fazem indicação de como devem ser utilizadas, porém, é preciso lembrar que a utilização pode variar muito de um atleta para outro e do tipo de atividade que será realizada, justamente por isso, o acompanhamento nutricional se torna fundamental para indicação correta de quantidade e tempo. Além disso, o consumo sem orientação pode ser um risco para a saúde de atletas com hipertensão, já que a suplementação pode alterar a pressão arterial.

Assim como qualquer outro suplemento alimentar, é importante lembrar que a hidratação é indispensável, antes, durante e após todas as atividades físicas e também devem ser seguidas conforme orientação nutricional.

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Bichinho da corrida

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A corrida de rua possui um linguajar próprio, rico em palavras não tão comuns, como pace, altimetria, drop, longão, etc. Durante muitos anos ouvia sempre falar sobre o bichinho da corrida, sem ao menos fazer ideia do que se tratava. Ficava imaginando o que ele seria e como nos pegaria, como todos diziam. Imaginava como seria se fosse mordido por ele.

Nesse meio tempo, comecei a treinar, correr, pesquisar e ler tudo o que fosse relacionado a corrida de rua. Fui em busca de cada vez mais de mais, de mais marcas, mais distâncias, mais emoções, mais informações.

Percebi que quando corria ficava feliz, sem nenhuma explicação muito óbvia e decidi que talvez fosse o momento de compartilhar isso com outras pessoas. Passei a falar sobre a corrida e incentivar amigos a correr e logo percebi que assim como eu, eles também ficavam felizes sem explicações óbvias.

Não parei por ai, continuei buscando novas aventuras, novos recordes, novas marcas, fiquei cada vez mais fissurado nisso, não conseguia passar um dia sem pensar em corrida, na verdade, era difícil ficar até algumas horas sem pensar, porque se não estava correndo, estava pensando nos treinos, procurando corridas, fazendo planejamentos para elas ou simplesmente lendo algo sobre corrida.

O ambiente da corrida foi me contagiando cada vez mais e tudo que engloba ela, a ansiedade contida nos rostos dos corredores, o clima alegre e amigável, a emoção após cada chegada, o sorriso após cada medalha recebida, a lágrima após cada superação alcançada e o agradecimento aos céus após cada linha de chegada.

Percebi que sentia falta disso nos finais de semanas sem corrida, como se fosse um viciado sedento por sua dose diária de endorfina. Sentia falta de ver e cumprimentar pessoas que nunca tinha visto, agradecer pessoas que nunca conversei e parabenizar outras sem saber nada da sua trajetória.

De repente ouvi de novo sobre o tal bichinho da corrida e lembrei de tudo o que pensava no começo e foi então que percebi que já havia sido mordido por ele, só não tinha dado conta ainda e agora não tem mais volta, não tem mais cura, tenho que me contentar em ser feliz com algo tão simples como é correr.

Maratona de Nova Iorque

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No último domingo (04/11) aconteceu mais uma Maratona de Nova Iorque, uma das principais maratonas do mundo, que, a exemplo dos anos anteriores, contou com a presença de mais de 50 mil corredores. Entre os homens, o vencedor foi o etíope Lelisa Desisa com tempo de 2:05:59 e entre as mulheres, a vencedora foi a queniana Mary Keytany, que venceu a maratona pela quarta vez, dessa vez com tempo de 2:22:48.

Empolgados pela vibração da corrida e pelo maravilhoso cenário que compõe a maratona, muitas pessoas despertaram ainda mais o desejo de participar do evento e já começam a fazer planos para o próximo ano, que já tem até data marcada, 03/11/2019. Mas participar de uma corrida tão desejada como essa, acaba se tornando algo não tão simples, pelo menos para a grande maioria. Devido ao grande número de interessados que cresce ano a ano, a Maratona foi submetida a determinadas regras para limitar a quantidade de atletas e se você ainda não sabe disso, tá na hora de dar uma conferida.

As principais formas de inscrição são:

Índice técnico: O atleta que realizou em 2018 algum das corridas da NYRR (veja lista aqui), com o tempo dentro do previsto, já está elegível para a inscrição. Há um número limitado de vagas também para atletas que conquistou o tempo em qualquer evento oficial durante o ano de 2018. Abaixo o quadro com o tempo necessário de acordo a faixa etária. Mais informações aqui

Homens:

Idade
Maratona
Meia Maratona
18-34
2:53:00
1:21:00
35-39
2:55:00
1:23:00
40-44
2:58:00
1:25:00
45-49
3:05:00
1:28:00
50-54
3:14:00
1:32:00
55-59
3:23:00
1:36:00
60-64
3:34:00
1:41:00
65-69
3:45:00
1:46:00
70-74
4:10:00
1:57:00
75-79
4:30:00
2:07:00
80+
4:55:00
2:15:00

  Mulheres:

Idade
Maratona
Meia Maratona
18-34
3:13:00
1:32:00
35-39
3:15:00
1:34:00
40-44
3:26:00
1:37:00
45-49
3:38:00
1:42:00
50-54
3:51:00
1:49:00
55-59
4:10:00
1:54:00
60-64
4:27:00
2:02:00
65-69
4:50:00
2:12:00
70-74
5:30:00
2:27:00
75-79
6:00:00
2:40:00
80+
6:35:00
2:50:00


Programa 9+1 ou 9+$1K: O programa e voltado principalmente para corredores locais, já que se torna necessário ter completado, em 2018, 9 corridas da NYRR e ter sido voluntário em algum evento ou feito uma doação de $1,000 para os programas de serviços comunitários e para jovens da NYRR. Mais informações aqui;

Sorteio: Entre os dias 14/01 e 14/02 serão abertas as inscrições para o sorteio das inscrições oficiais. Em 2017, por exemplo, quase 100 mil pessoas se inscreveram, desses pouco mais de 16 mil ganharam de fato direito a inscrição, que é feita automaticamente quando o sorteio é realizado, por isso preencher os dados com todas as informações corretas, inclusive do cartão de crédito, é fundamental;

Agências de viagem ou parcerias: Algumas agências, oferecem pacotes de viagem completo, inclusive com a inscrição para a maratona. Por vezes algumas parceiras da Maratona realizam campanhas que disponibilizam vagas, recentemente, por exemplo, houve uma campanha onde quem se inscrevesse e completasse uma maratona virtual, estaria elegível para a Maratona em 2019. 

Agora é só aguardar, cruzar os dedos e se preparar.

Para mais informações, basta acessar o site oficial do evento:
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Referências:

Neuroma de Morton

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Foto: Ativo¹

Descrito pela primeira vez em 1876 pelo médico Thomas G. Morton, o neuroma de Morton foi então batizado em sua homenagem. Hoje, é uma lesão muito comum no mundo da corrida e está entre as principais lesões dos pés, mas, mesmo assim, ainda é pouco conhecida.

O neuroma de Morton é uma espécie de nódulo que surge nos nervos entre os dedos dos pés, principalmente entre o terceiro e o quarto osso metatarso, mas por vezes acontece também entre o segundo e terceiro metatarso.

Embora ainda não haja uma comprovação científica para as causas dessa lesão, a maior incidência está entre as mulheres e que devido ao uso contínuo de sapatos apertados na frente, passou-se a acreditar que a lesão esteja ligada justamente à utilização desses tipos de sapatos e em pessoas “que tenham uma biomecânica ineficiente, como os corredores de rua que forçam muito as pontas dos pés durante as passadas”¹.

Os principais sintomas são dores, sensação de queimação e uma espécie de choque na região afetada, em alguns casos apresenta também dormência e formigamento. Geralmente as dores são amenizadas ao retirar os sapatos, mas em casos mais graves, mesmo ao andar descalço ou em repouso as dores persistem.

Como a lesão só pode ser confirmadas através de exame de imagem, a busca por um profissional se torna indispensável desde os primeiros sinais, para assim ser encaminhado para tratamentos corretos, que passam principalmente por fisioterapia e muito exercício de propriocepção para melhorar a mecânica da pisada durante a corrida, além utilização de sapatos menos apertados. O grande problema da lesão, é que ela “não regride. Os sintomas do Neuroma de Morton podem ser atenuados, mas a nodulação permanece”¹, por isso, em casos mais graves é recomendada a intervenção cirúrgica, única maneira definitiva de remover o nódulo.

Como não se tem certeza das causas, se torna difícil encontrar prevenções, alguns profissionais indicam que “um possível modo de prevenção do Neuroma de Morton — os médicos não dão nenhuma garantia de que funcione de fato, devido à imprevisibilidade da lesão — é o uso de calçados acolchoados na sola e com bico largo. Esses cuidados não evitam o surgimento do neuroma, mas reduzem consideravelmente a dor no local”¹.

Ter conhecimento dos diversos tipos de lesões pode nos ajustar a entender melhor os sinais do nosso corpo e assim buscar profissionais capacitados mais rápido, trazendo consequentemente uma recuperação mais rápida e evitando o agravamento.

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Referências:

Benefícios do ovo para a corrida

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Foto: Globo Esporte¹

Alimentação saudável e rica em nutrientes está muitas vezes associadas ao alto custo, mas existem alimentos baratos e de fácil aquisição que além de trazerem essas vantagens, é capaz de trazer grandes benefícios para a corrida, esse é o caso do ovo.

Em termos nutricionais, o ovo é considerado um dos alimentos mais completos que existe, isso porque ele é um alimento rico em proteínas, contém ainda “vitaminas do grupo B (B1, B3, B12, ácido fólico e biotina), A, E e D. Contém minerais como o magnésio, o potássio, o selênio, o zinco, o fósforo e o ferro”¹ e ômega 3.

Cerca de 60% do peso do ovo está na clara, que e é rica em vitaminas do complexo B, fundamentais para evitar e tratar casos de depressão e ansiedade. Além disso, não possui gordura e encontra-se água e albumina, uma “proteína com alto valor biológico que ajuda na recuperação do tecido muscular, fornece aminoácidos essenciais para o corpo, evita a hipoglicemia de rebote (queda brusca do açúcar no sangue que diminui muito o rendimento) e impede o catabolismo muscular que gera a perda de tecido muscular”².

Apesar de corresponder à menor parte do ovo, é na gema que encontra-se a maior parte das vitaminas e minerais. Uma gema é capaz de fornece “entre 10 a 20% da dose diária recomendada de vitaminas A, D, E e K. Seu elevado teor de vitamina D atua no desenvolvimento de ossos e dentes, e nos sistemas imunológico, cardiovascular e cerebral”¹. Além disso, a gordura presente na gema é monoinsaturada, o mesmo tipo de gordura presente no azeite de oliva.

O ovo aumenta a saciedade, sendo assim ótimo aliado para quem busca a perda de peso. Ele possui ainda outros nutrientes importantes para a saúde, como “os carotenoides luteína e zeaxantina, que são importantes para prevenir doenças do coração, visão e combater os radicais lives”³.

Para nós atletas, profissionais ou amadores, o ovo é considerado um excelente pós-treino, já que ele garante a reposição de proteínas e carboidratos após a atividade física. Além disso, está diretamente ligado à construção e recuperação muscular e ainda pode proporcionar energia para as corridas.

A indicação é de que o ovo seja consumido cozido, pochê ou até mesmo cru, o ovo frito, apesar de ainda conter os benefícios, quase que dobra o valor calórico e aumenta cerca de 40% a sua gordura. A quantidade indicada varia muito de cada pessoa e das suas finalidades, por isso um acompanhamento com nutricionista se torna fundamental.

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Referências:

1 - https://globoesporte.globo.com/rr/eu-atleta/noticia/beneficios-do-ovo-para-a-saude-saiba-sobre-o-cultuado-alimento-dos-atletas.ghtml
2 - https://www.ativo.com/nutricao/beneficios-do-ovo-para-quem-corre/
3 - https://www.todomundocorre.com.br/beneficios-do-ovo-para-saude/
https://www.webrun.com.br/beneficios-do-ovo/
https://sportlife.com.br/ovo-beneficios-atletas-amadores/

Caminho da Fé

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As vezes nos perguntam, porque escolhemos correr mesmo com tantas dores e lesões que as vezes enfrentamos e é fácil responder, pois as dores e as lesões passam, mas o sentimento da corrida, as conquistas realizadas, isso é pra vida toda.

O Du (Carlos Eduardo Sturaro) e o Valter (Valter Brancalhão), são dois grandes atletas da equipe Top Team Paulínia A Academia, ambos possuem um vasto currículo na corrida, nesse meio tempo já foram muitas corridas, treinos, Meias Maratonas, Maratonas e até Ultramaratonas. O objetivo deles é sempre o auto desafio, auto superação, mostrar para si mesmo que é capaz e ao mesmo tempo servir de exemplo para muitas outras pessoas.

Eles sempre vão em busca de mais e dessa vez foram muito além da ultramaratona, decidiram peregrinar todo o Caminho da Fé, ao todo são 322 km, saindo de Águas da Prata e com chegada em Aparecida do Norte. Esse desafio começou meses antes com planejamentos e estudos, mas foi no último dia 08/10, que colocaram o tênis no asfalto e deram início a essa louca e incrível aventura.

No começo, a motivação e a empolgação, torna tudo um pouco mais leve e fácil de seguir, porém, no final, cada metro passa a ser uma luta, cada km uma glória e cada ponto de parada uma verdadeira conquista.

Como o próprio nome sugere, para percorrer todo o caminho é preciso ter fé, muita fé, afinal, o trajeto é repleto de desafios e adversidades. Em meio a asfalto e trilhas que parecem não ter fim, a chuva e o sol, que trazem ainda mais dificuldade, o resultado não poderia ser outro senão suor, calos e cansaço, mas acima de tudo a fé, a força de vontade e a esperança o moveram durante 7 longos dias, para fazerem chegar em Aparecida do Norte com a alma lavada, a força renovada e mais uma incrível história de superação para contar.


"Experiência única e surreal. Uma caminhada que sempre sonhei em fazer. Confesso que não foi fácil mas com dedicação, foco e fé consegui. Quero deixar claro que faço isso porque gosto, pela minha saúde. O esporte me trouxe grandes amizades, fico feliz quando alguém comenta algo que fiz ou uma foto que postei.Um dos meus maiores objetivo nisso tudo: Se conseguir fazer uma pessoa deixar de ser sedentária e começar a se exercitar ou mudar seus hábitos, já me considero realizado".
Valter Brancalhão

"Encontrei no Caminho da Fé, simplicidade, e pessoas simples, que me confirmaram a simplicidade e a beleza da vida, através de seus caminhos e belezas naturais, a cada dia um novo lugar, um novo momento, novas pessoas e novas dificuldades que nos levam a meditar, e pensar mais na vida. É nesses momentos, principalmente, em que caminhamos a sós, em que nos encontramos apenas com nós mesmos, percebemos que na verdade nunca estivemos sós. No silencio das montanhas, na trilha da mata, na rua de terra batida, no asfalto, no ar que respiramos e no sol ou na chuva que bate ou cai na nosso corpo, temos sempre a oportunidade de nos encontrar, e até procurar pela nossa missão neste mundo porque nada nessa vida nada é por acaso, tudo tem seu propósito".
Carlos Eduardo Sturaro


Água no joelho - Derrame articular

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Foto: Globo Esporte*

As lesões são comuns no mundo do esporte, ossos, músculos, tendões, articulações, etc., sofrem com o desgaste com os mais variados tipos de esforços e muitas vezes com o pouco fortalecimento. Algumas dessas lesões são tão recorrentes, que acabam “ganhando apelidos”, como é o caso do derrame articular.

Popularmente conhecida como água no joelho, o derrame articular é uma lesão que pode ocorrer em qualquer articulação do corpo, como tornozelo ou ombro, por exemplo, mas que ocorre com maior frequência na articulação do joelho.

O derrame articular acontece principalmente devido ao uso excessivo da articulação do joelho e os seus principais sintomas são o inchaço no joelho e dificuldade e desconforto para dobrá-lo, isso pode acontecer logo após a corrida ou até mesmo dias depois, dependendo do grau da lesão.

Normalmente o inchaço depende diretamente da presença dentro da cavidade articular de uma coleção líquida, que pode ser de líquido sinovial, sangue ou pus. O seu aparecimento pode acontecer de modo muito rápido (uma a duas horas após a prática esportiva), rápido (até seis horas) ou lento (dois ou mais dias). Dependendo de uma quantidade menor ou maior da colecção líquida intra-articular, o joelho apresenta a tumefação com menor ou maior tensão, condicionando-o, por isso, a uma perda menor ou maior da mobilidade”¹.

O derrame articular pode ainda estar associado a outras lesões como “artrites, artroses, lúpus eritematoso sistêmico e neuroartropatia crônica, sendo que nesses casos o derrame articular está acompanhado de outros sinais e sintomas e pode afetar mais de uma articulação”².

O tratamento geralmente é feito com muito repouso, crioterapia, massagem, anti-inflamatório, antibióticos, fisioterapia e em casos mais graves, é necessário até mesmo uma aspiração do líquido. Por isso, nos primeiros sintomas procure um especialista (ortopedista ou reumatologista) para diagnóstico correto e tratamento eficaz.

E como sempre, o uso de tênis adequado, acompanhamento profissional para realizar as atividades nas intensidades e progressões corretas, além de fortalecimento muscular, são algumas das medidas preventivas que podem ajudar a minimizar a incidência, não só dessa, mas de muitas lesões.

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Referências:
*Foto: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2017/03/principal-amortecedor-dos-joelhos-menisco-sofre-com-corrida-de-rua.html
1 - http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2016/11/o-que-causa-inchaco-ou-famosa-agua-no-joelho-ortopedista-explica.html
2 - https://medicoresponde.com.br/tag/derrame-articular/
https://www.tuasaude.com/derrame-articular/

Calendário de Corridas de Rua - Campinas e Região 2019

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 Atualizado em 22 de novembro de 2019

As corridas incluídas e/ou atualizadas recentemente estão com títulos em vermelho

Calendário de Corridas de Rua - Campinas e Região 2020


*As datas podem sofrer alterações
*Os valores informados não contemplam o valor do serviço cobrado pelos sites

*As demais informações serão atualizadas quando confirmadas pelas organizações
*As inscrições têm valores diferenciados para pessoas acima de 60 anos e em alguns eventos para associados das organizações
*Caminhadas e corridas kids quando estão no mesmo evento das corridas, costumam ter valores diferenciados, no calendário consta apenas valores das corridas

Corredor político

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Foto: Art Station*

Aparecer em público com frequência durante um curto período de tempo, tentando convencer as si mesmo e aos outros de que está em busca de fazer o melhor, afirma que o seu desempenho é ótimo, faz promessas de mudanças e melhorias, algumas delas chegam até a ser mirabolantes, mas logo em seguida voltam a sumir, sem cumprir as promessas ou dar explicações claras, passa a ser considerada uma pessoa de muitas palavras e pouca ação, muitas vezes chegando a cair no esquecimento. Podemos muito bem dizer que estamos falando de política, mas, na verdade, estamos falando de alguns corredores, os quais podemos chamar de corredor político.

O corredor político, geralmente é uma pessoa cheia de promessas, teorias, números maravilhosos e planilhas bem elaboradas, mas que no final das contas, nunca, ou quase nunca, executa aquilo que prega, que estipula como meta e jamais admite sua falha.

Todos nós corredores traçamos metas e objetivos para a corrida, muitas vezes algumas são maiores do que de fato conseguimos, mas treinamos arduamente todos os dias focados nesse objetivo, é ele que nos alimenta, que nos motiva a querer mais, a buscar mais e dar mais de nós mesmo. Ao contrário do corredor político, que apesar das promessas de mudança e dos vistosos objetivos, treina muito pouco e fica mais a mercê de um milagre do que uma conquista realizada com suor.

Por isso, busque fazer metas e objetivos “palpáveis”, mas se decidir buscar algo aparentemente exagerado, passe a acreditar nisso e buscar isso diariamente. Afinal, resultados só vem com força de vontade, dedicação e empenho. Busque um profissional para te orientar, evite pular ou modificar os treinos da planilha, apenas para deixá-los de maneira mais fácil ou prazerosa de executar, isso é apenas uma forma de auto-sabotagem.

A grande diferença entre alguns corredores e alguns políticos, é que os erros políticos atingem diretamente toda a população e na maioria das vezes, existem diversas pessoas para ajudar a evitar o erro ou a corrigi-lo e a repercussão disso é gigantesca. Por outro lado, os nossos erros na corrida e as nossas falsas promessas, só tendem a prejudicar a nós mesmos, nos deixando cada vez mais longe dos objetivos.

Faça metas conscientes, treine consciente e aproveitando o ensejo, domingo tem eleição, vote consciente.

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*Foto: https://www.artstation.com/artwork/O1Pnb

Cerveja e corrida

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Corrida e cerveja são as grandes paixões de muitos brasileiros, apesar de não beber, tiro isso por muitos amigos e pelas inúmeras corridas que surgem a cada dia com essa temática. Decidi então ler sobre o assunto e compartilhar um pouco de tudo isso, tirando assim dúvidas de muitas pessoas. Afinal cerveja e corrida combinam?

O assunto é bem mais delicado do que parece, enquanto alguns estudos enaltecem os ganhos que os cereais utilizados na fabricação da bebida trazem, outros preferem alertar para os perigos que o álcool pode trazer para a saúde do atleta.

A cerveja é uma bebida fabricada basicamente a partir do grão germinado da cevada, arroz, milho ou trigo, lúpulo e água. Tais cereais, fazem com que a bebida se torne rica em antioxidantes, vitaminas, minerais e até mesmo em fibras e claro, água. Além disso possui um baixo valor calórico, aproximadamente 82 Kcal em um copo de 200 ml.

Assim, alguns estudos revelam que o seu consumo moderado pode ajudar na hidratação e reposição de sais minerais. Foi justamente a conclusão que chegou a Universidade de Granada, na Espanha, que afirma ainda que “o consumo – moderado – da cerveja ajuda na prevenção de acidentes cardiovasculares, graças a seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios nas artérias. Isso levaria à melhora da pressão arterial, diminuição do colesterol ruim (LDL) e aumento do bom (HDL)”¹.

Em contra partida, outros estudos fazem alerta para os grandes riscos que o álcool pode trazer para o atleta. Segundo alguns especialistas, o consumo de álcool pode diminuir “a força, velocidade, capacidade respiratória e muscular, o equilíbrio e prejudica a respiração. A desidratação é uma das consequências mais comuns da combinação. O álcool tem efeito negativo sobre a função renal, fazendo com que haja uma perda de água pela inibição do ADH e, consequentemente, uma perda também de eletrólitos através do suor e urina”².

Para quem costuma consumir a bebida antes das corridas, o grande problema é que o álcool faz com que antes mesmo de começar a correr você já esteja em um processo de desidratação, tendo assim perda de sais minerais, que pode acarretar em um mal desempenho e até mesmo um risco à saúde.

Se você é um adepto ao grupo cervejeiro, seja no dia a dia ou para comemorar as conquistas na corrida, ter conscientização dos pós e contras, pode ser muito útil, para por na "balança" e tomar decisões sábias.

Lembre-se sempre: beba com moderação.

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Referências:
1 - https://www.ativo.com/bike/noticias-vo2bike/pos-treino-cerveja-hidrata-igual-agua-diz-estudo/
2 - http://www.webrun.com.br/posso-tomar-cerveja-apos-uma-corrida-de-rua/
http://www.webrun.com.br/beber-antes-corrida-pode/
http://corrernacidade.com/os-beneficios-da-cerveja-na-corrida-514175
https://www.terra.com.br/esportes/atletismo/corrida-de-rua/nutricao-e-hidratacao/confira-os-beneficios-do-consumo-de-cerveja-para-corredores,d41882e68e8aa310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

Todos pela vida

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Foto: Sobresp*

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, ocorre uma tentativa de suicídio a cada três segundos e um suicídio a cada 40 segundos¹, enquanto “no Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos”¹. Os números são realmente assustadores e não à toa, a OMS definiu o dia 10 de Setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Apesar de ainda não existirem tantos eventos de corridas de rua voltados para essa causa, se compararmos com o Outubro Rosa e Novembro Azul, por exemplo, a corrida de rua ajuda em questões como a ansiedade e a depressão, duas das principais causas de suicídio em todo o mundo.

Sabemos que não existe receita milagrosa ou porção mágica para simplesmente curar todas as dores e problemas, mas a corrida pode ser um grande aliado para quem sofre de tais problemas.

Segundo o tão conhecido Dr. e também corredor Drauzio Varella, “a corrida é um antidepressivo poderoso. O corpo libera substâncias químicas que agem no sistema nervoso central e, além do prazer, provocam aquele relaxamento típico do exercício. Você toma um banho e sai com a sensação de que é capaz de resolver qualquer problema. Dá uma autoconfiança muito grande”².

Algumas das substâncias químicas mencionadas pelo Dr. Drauzio Varella, são a endorfina, dopamina e serotonina, substância que agem diretamente no sistema nervoso central e são responsáveis pela sensação de bem-estar e relaxamento após as atividades físicas. Porém, praticar corrida esporadicamente, não é o suficiente para o corpo, nem para a mente, pois é através da prática contínua que os níveis de neurotransmissores se elevam e ajudam assim “a aumentar a tranquilidade e o um humor mais positivo. Além disso, a autoconfiança aumenta, junto com a autoestima: o indivíduo passa a encarar os problemas diários com mais disposição, e mesmo sob pressão, o raciocínio tem melhor desempenho, pois um cérebro mais oxigenado pela corrida funciona melhor”³.

Para se ter uma ideia do efeito positivo que a corrida tem na mente do ser humano, a Universidade Southwestern, no Texas, realizou uma pesquisa e chegou à conclusão que “praticar corrida três vezes por semana pode ser tão eficaz quanto o uso de antidepressivos. A pesquisa mostrou que pessoas que praticaram corrida durante 30 minutos em três a cinco dias por semana tiveram, após 3 meses, redução de 47% de seus sintomas depressivos4.

A corrida pode não ser a chave da solução para todos que enfrentam esse ou outros problemas semelhantes, mas pode ajudar alguém que menos esperamos, pessoas que muitas vezes estão ao nosso lado e nem percebemos ou sabemos o tamanho do “peso” que carregam, por isso, divulgar os benefícios de viver e de correr nunca é de mais.

Escolha viver!

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Referências:

O que eu ganho com a corrida?

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No dia a dia, nos deparamos muitas vezes, com perguntas como “por que você corre?”, “o que ganha com isso?” ou “por que você corre se nunca ganha?”, e as respostas são as mais variadas possíveis. Tais perguntas, me trouxeram indagações que me fizeram refletir sobre o tema. 

Foi então, que comecei a perceber, que apesar dos inúmeros benefícios cientificamente comprovados, alguns dos nossos principais ganhos são imensuráveis. 

Através da corrida de rua, aprendemos, acima de tudo, que somos todos diferentes, cada um possui um jeito único de ser, cada um têm objetivos e metas específicas, aprendemos não só a aceitar, mas também a respeitar essas diferenças e os interesses individuais. Alguns são mais rápidos, outros mais lentos, alguns correm muito e sem parar, outros poucos e outros revesa corrida e caminhada, cada um no seu limite, mas todos com o mérito e o dever de serem respeitados. 

Aprendemos a incentivar as pessoas, não importa o quão boa ela já seja na corrida ou quão longe ela esteja dos seus objetivos. Percebemos que muitas vezes, meio sem querer, acabamos virando inspiração para alguém, para um filho, um irmão, um amigo, um colega de equipe ou até mesmo um desconhecido perdido no meio de uma corrida qualquer. 

Aprendemos a ser mais gentis, mesmo que inconscientemente, passamos copos de água, uma fruta, damos passagem, oferecemos ajuda, dizemos palavras motivadoras para os outros ou simplesmente um “o cadarço está desamarrado”. Esses são gestos simples, mas que silenciosamente vai se alastrando e nos tornando cada vez mais seres humanos melhores, altruístas e felizes. 

Até mesmo quem acompanha a corrida de fora, passa a ser contagiado por esse “espírito” da corrida. Afinal, todos nós já passamos por um grupo de pessoas aplaudindo, emanando boas vibrações ou dando buzinadas de incentivo. Assim como os staffs, que de maneira singela, muitas vezes nos encorajam com duas palavras, “falta pouco” ou como os fotógrafos, que, meio sem querer, nos fazem sorrir, mesmo que por um mísero segundo, mesmo que seja para esconder uma dor ou um esforço em excesso, para a foto, é um sorriso que ficará registrado. 

A melhor de todas deixei para o final, aprendemos a pensar no próximo, seguramos o passo para que nosso colega nos acompanhe ou aceleramos para estimulá-lo, mudamos nosso trajeto, aumentamos ou diminuímos os kms do treino para ter a companhia de alguém e muitas vezes esquecemos do nosso resultado, simplesmente porque estamos estasiados demais comemorando o resultado de alguém, uma superação ou uma conquista importante de outros. 

É lógico que em tudo existem as exceções às regras, mas esses não merecem ser exaltados, assim não precisamos entrar em detalhes. 

Foi justamente correndo, que percebi que os maiores ganhos da corrida, nem sempre são perceptíveis, pois o que mais ganhamos é vida, simplicidade, cumplicidade, nos tornamos pessoas melhores e mais felizes.

Benefícios do magnésio para a corrida

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Site: Tua Saúde¹
Sempre ouvimos falar da importância de diversos nutrientes para o bom funcionamento do organismo, mas muitas vezes nem sabemos o porquê ou qual a função de cada um deles. Hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre o magnésio, um importante mineral na constituição dos ossos, dentes, membranas celulares e cromossomos, mas que traz ainda outras importantes funções para nós corredores.

Assim como os demais minerais, o magnésio não é produzido no organismo, assim, precisa ser consumido através da alimentação ou suplementação. “Dentro do nosso corpo, 65% encontra-se nos nossos ossos, 25% nos músculos e os restantes 10% distribuídos por outras células e líquidos corporais”².

Para nós corredores, uma das principais funções do magnésio, está na geração de energia, ele age “indiretamente para a produção de ATP (para gerar energia) ou diretamente, no metabolismo da glicose, na síntese de proteínas, na regulação dos transportadores de íons e nos processos de relaxamento e contração muscular”³.

O magnésio é denominado ‘bloqueador natural do canal de cálcio’. O cálcio exerce um importante papel na contração da musculatura lisa e da esquelética e o magnésio no relaxamento”³. Quando o organismo está com baixa concentração de magnésio, os músculos acabam perdendo essa capacidade de relaxamento e não consegue bloquear o efeito estimulante do cálcio, podendo assim ocasionar contrações musculares involuntárias, traduzindo, cãibras.

Além dos benefícios já citados, o magnésio é um ótimo aliado contra a osteoporose, ajuda a controlar a diabetes, diminui o risco de doenças cardíacas, alivia azia e má digestão e ajuda no controle da pressão arterial, principalmente para gestantes.

O magnésio é um mineral rico e facilmente encontrado em cereais, legumes, frutas, hortaliças e até mesmo em chocolate amargo, iogurte, carnes, etc. Abaixo uma relação com algumas das principais fontes de magnésio:
 
Site: Tua Saúde¹
O consumo diário recomendado para um adulto, é de 310 a 320 mg para as mulheres e de 400 a 420 mg para os homens. Porém, para atletas a quantidade pode variar, devido a uma maior necessidade do nutriente, por isso, um acompanhamento nutricional se torna indispensável, para indicação correta de quantidade e melhores formas de consumo.

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Referências:

1 -
https://www.tuasaude.com/alimentos-ricos-em-magnesio/

Emil Zatopek

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Foto: GQ Globo*

Hoje é o dia do maratonista e nada melhor do que comemorar esse dia relembrando um pouco da história de um dos maiores maratonistas de todos os tempos, Emil Zatopek, um tcheco, que se tornou uma lenda e entrou para a história do atletismo.

Emil Zatopek nasceu em 19 de Setembro de 1922, em Koprivnice, na Moldávia do Norte. O mais novo de seis irmãos, não teve vida fácil e ainda criança foi obrigado a abandonar a escola para trabalhar em uma fábrica de calçados e ajudar a família a levantar fundos. Dificuldades como essas o tornaram um menino persistente e batalhador.

Em um dos seus primeiros contatos com a corrida Zatopek participou, sem treinos, de uma “corrida popular de estrada. Surpreso, classifica-se em segundo lugar. Descobre que tem qualidades para singrar como corredor e passa a treinar, sozinho, ao fim da tarde, após dez horas de trabalho”¹.

Em 1946, então com 23 anos, foi selecionado pela primeira vez a participar de uma competição internacional, o Campeonato da Europa realizado em Oslo, e acabou conquistando a 5ª colocação, nos 5 mil metros. Dois anos depois, participou dos seus primeiros Jogos Olímpicos, em Londres, conquistando o seu primeiro ouro olímpico, nos 10 mil metros, e prata nos 5 mil metros. No ano seguinte, em 1949, Zatopek bateu os seus primeiros recordes mundiais, nos 10 mil metros, com as marcas de 29min28seg e 29min21seg.

Mas isso era apenas o começou de sua fascinante trajetória no mundo da corrida, suas conquistas até aqui demonstravam apenas um pouco do que ele era capaz. Em 1952, nos Jogos Olímpicos de Helsinque, se tornou o primeiro e único atleta até hoje, a conquistar o ouro nas provas de 5 mil metros, 10 mil metros e a maratona, como se não fosse feito suficiente, todas as conquistas foram com recorde mundial e um “detalhezinho” a mais, essa foi a primeira vez que ele correu uma maratona. Não atoa, passou a ser conhecido como a locomotiva humana.

Em 1953, Zatopek veio ao Brasil e conquistou a tão famosa e tradicional Corrida de São Silvestre. Ao longo da sua vida, colecionou mais de 20 recordes mundiais e diversos prêmios. Famoso no mundo pelos seus feitos inéditos e estilo peculiar de corrida, com “braços e pernas descompassados, uma expressão facial que parecia estar sofrendo horrores”², veio a falecer no dia 22 de novembro de 2000, mas o seu nome e os seus feitos ficarão para sempre na história.
"Um corredor deve correr com sonhos em seu coração, não com dinheiro em sua carteira"
 Emil Zatopek

Feliz dia do maratonista!
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Referências:
*Foto:https://gq.globo.com/GQ-no-podio/noticia/2016/07/emil-zatopek-locomotiva-humana-que-fez-historia-nos-jogos-de-helsinque.html
1- https://www.record.pt/modalidades/atletismo/detalhe/emil-zatopek-a-locomotiva-humana
2 - http://www.surtoolimpico.com.br/2016/05/surto-historia-quando-emil-zatopek.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emil_Z%C3%A1topek

Fartlek

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Foto: Ativo¹

Todo atleta que busca uma melhora de peformance ou atingir um objetivo pré-determinado, utiliza de vários tipo de treinos específicos como intervalado, subida, escada, etc., porém, uma rotina rigorosa de treinos pode acabar sendo cansativa e às vezes, até mesmo desmotivadora, justamente nessas horas, um ótimo artifício é o fartlek, que tem “poderes” físicos e psicológicos.

A palavra fartlek vem do sueco, fartlöpning (correr) e lek (brincar), que em tradução livre significa brincar de correr, conhecido aqui também por jogo da velocidade. Foi criado na década de 30, pelo treinador sueco Gösta Holmér, “o seu objetivo era ensinar os atletas a quebrar o ritmo durante provas de cross country e maratonas”¹.

Como a própria tradução do nome sugere, o fartlek é basicamente um treino livre, sem regras exatas, sem determinação prévia de ritmo, distância ou até mesmo terreno, tudo é decidido na hora, durante a corrida, de forma meio que improvisada, ou seja, é durante o próprio treino que o atleta decide a hora de correr mais rápido ou mais devagar, se fará o percurso no asfalto, na grama, no barro e por aí vai até o momento que decidir parar.

Pelo fato de ter variações de terreno e velocidade, “o fartlek faz o praticante utilizar grupos e comandos musculares de formas diferentes, desenvolvendo ferramentas diversas para usar o corpo, melhorando os mecanismos de adaptação e controle das articulações. Ou seja, ele te prepara para quase todas as situações de corrida”².

O fartlek ajuda ainda a aumentar “a capacidade funcional do coração e, consequentemente, aumenta o rendimento aeróbio, melhora a capacidade de utilização do oxigênio e retarda o surgimento de fadiga muscular. Além de provocar adaptações bioquímicas que auxiliam no processo de eliminação de resíduos metabólicos”³.

Além das vantagens físicas, o fartlek pode ajudar o corredor a quebrar uma rotina rígida de treinos e muitas vezes sair da monotonia, ajudando muitas vezes a aliviar as tensões e a manter o atleta motivado. Quando feito em grupo, pode-se fazer a alternância de líder, assim cada um impõe um ritmo e caminho diferente, transformando o treino em algo ainda mais divertido e prazeroso.

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Referências:

Uma experiência inesquecível

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Corro há pouco mais de 3 anos e há 2 faço parte da Equipe de Atletismo de Assis SEMEA, onde treinam atletas de diversas modalidades, inclusive paraolímpica. Nesse período, já passei por muitos desafios, como aumentar a distância, baixar o tempo, bater recordes pessoais, etc., mas na última semana passei por um desafio e experiência que jamais havia imaginado passar.

Fui convidado a participar dos Jogos Regionais em Marília (SP), no dia 10/07, mas com um detalhe, como guia de um atleta com deficiência visual. Aceitei então o desafio de guiar o Valdecir em uma prova de 5 Km.

Fizemos alguns treinos juntos, para que eu pudesse aprender todos os detalhes e regras necessárias e já nos primeiros treinos percebi que não seria nada fácil, em um dos momentos, devido a falta de experiência deixei a guia um pouco frouxa, com isso o Valdecir tropeçou em outro guia e quase caiu. Em tom de brincadeira, ele comentou comigo que iria pedir para o treinador mudar o guia (rsrs), mas continuamos juntos mesmo assim.

Fizemos mais treinamentos e aos poucos fomos melhorando o desempenho juntos. Na hora da prova, já estava mais seguro e fomos para a largada sincronizados física e mentalmente.

Para quem está de fora, parece que ser guia é apenas correr do lado, acompanhar o atleta, porém é mais do que isso, existem detalhes simples que podem fazer toda a diferença na corrida ou até na desclassificação do atleta, como não poder correr a frente do atleta, nem muito atrás para não comprometer o seu desempenho. Além disso, é necessário fazer um relato de toda a corrida, anunciando as curvas, as retas, para poder acelerar, a aproximação de outros atletas, tanto na frente quanto atrás e demais eventualidades durante o percurso.

Apesar da insegurança inicial, durante os treinos, conseguimos fazer a prova com excelência, executando tudo exatamente como treinamos e no final das contas, o resultado foi mais do que satisfatório, o Valdecir ficou em 1º lugar, alcançando, inclusive, o índice para os Jogos Abertos.

Essa foi uma grande e inesquecível experiência. Ser os olhos de alguém não é tão simples quanto parece, é necessária muita atenção, concentração e disposição, é necessário estar alerta a todo o tempo e colocar a outra pessoa na nossa frente, precisamos nos preocupar com nosso rendimento, nosso caminho, mas precisamos primeiramente pensar no atleta que estamos acompanhando, passar as informações corretas, ficar atento ao seu caminho e trajeto e evitar imprevistos.

Sou grato a Deus, por ter ocorrido tudo bem, pela grande experiência que vivi. Agradeço também ao Valdecir e a toda Equipe de Atletismo de Assis SEMEA, pela confiança e companheirismo.

Agora, que venham os próximos desafios!

Por Stive Rodrigues

Benefícios do iogurte

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Sucesso principalmente entra a criançada, o iogurte é um alimento milenar, consumido a milhares de anos e comercializado desde a década de 1900. O iogurte é rico em nutrientes, ótimo para o bom funcionamento do organismo e pode contribuir muito com as corridas.

Presente na dieta de muitos corredores ou até mesmo de pessoas que buscam uma alimentação mais saudável, o iogurte é geralmente consumido no pós treino, no café da manhã ou lanche da tarde e pode ser utilizado até mesmo em molho para saladas.

O iogurte é um alimento rico em proteínas e cálcio, importantes nutrientes para recuperação muscular e para a saúde óssea, respectivamente. Um copo de iogurte contém um terço da quantidade recomendada para ingestão diária de cálcio¹.

Ele é rico também “em vitamina D, um dos nutrientes mais estudados e relacionados com o impacto na saúde muscular. A deficiência da vitamina, além de diminuir a performance, pode predispor à fragilidade osteoarticular”².

Outro grande benefício, são os lactobacilos presentes no iogurte, pois “ajudam a manter seu intestino saudável. Estas boas bactérias podem ter poderes anti-inflamatórios que oferecem alívio para quem sofre com artrite”¹. Os lactobacilos “utilizam o açúcar do leite (lactose) para produzir energia e se proliferar e eliminam ácido láctico, substância que aumenta a acidez da flora intestinal e inibe a proliferação das bactérias nocivas. Os lactobacilos são resistentes ao ácido gástrico e à bile e, por isso, chegam ao intestino”³.

A atenção fica por conta da quantidade de açúcares presentes nos iogurtes. Dê sempre preferência para os que possuem menos ou nenhuma adição de açúcar, como os iogurtes naturais e desnatados, que possuem também menos gorduras e calorias. Os iogurtes grego, também são uma ótima pedida, pois possuem mais proteínas que os demais.

Apesar dos benefícios, vale sempre a pena lembrar, que o acompanhamento com um nutricionista é fundamental, tanto para auxiliar na melhor forma de ingestão, como na quantidade e melhor horário de comer, aliado ao objetivo individual.

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Retropé, mediopé ou antepé

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Foto: Science Running*

Durante muito tempo se discutiu sobre o tipo de pisada dos corredores (pronada, supina ou neutra), suas diferenças, vantagens e precauções para cada tipo. Hoje, a discussão vai um pouquinho além e trata também do padrão da pisada dos corredores.

O que define o padrão da pisada é parte o pé que toca primeiro no chão durante a passada e existem três tipos:

  • Retropé: Quando o pé toca o solo primeiro com o calcanhar;
  • Médiopé: Quando há um toque simultâneo entre a parte da frente e a parte de trás do pé;
  • Antepé: Quando a parte da frente é a primeira a tocar o solo.

Estudos recentes, feitos pela SPRunIG e divulgados na revista científica Physical Therapy in Sport¹, avaliaram 514 corredores e comprovaram que 95% deles possuem o padrão retropé, enquanto 4% o médiopé e apenas 1% o antepé².

Cada tipo de padrão causa respostas diferentes no aumento ou diminuição da força sobre as estruturas, além de mudanças na postura durante a corrida, assim, foi observado que “pessoas com padrão de pisada de retropé e médio-pé tendem a sofrer mais com fraturas por estresse na tíbia e no pé, assim como apresentam fascite plantar e dores nos joelhos com maior frequência. Já corredores que aterrizam com o antepé têm maior incidência de lesões como tendão de Aquiles e na panturrilha”².

Alguns fatores podem influenciar no padrão da pisada, como o tipo de tênis e até mesmo a velocidade durante a corrida. Embora algumas pessoas acreditem que o melhor padrão de pisada seja o antepé, cientificamente não foi possível comprovar que a mudança para esse tipo de padrão de pisada diminui os riscos de lesões, já que como visto acima, também pode gerar riscos para outras lesões.

Acredita-se porém, que os tipos de padrão pode ser mais vantajoso em uma situação do que em outra, “normalmente corridas mais lentas e em superfícies mais macias (areia, tênis com amortecimento) a preferência é de corredores de retropé. Corridas mais rápidas e em terrenos mais firmes (pista e rua) a predominância é de corredores de antepé. Os corredores de médiopé geralmente são encontrados em provas como as de ultramaratona, com terreno irregular e longa duração”³.

Com tudo isso, podemos perceber que independente do tipo ou padrão de pisada, todos estamos suscetíveis a lesões, a execução de exercícios adequados e a melhora na biomecânica da corrida se tornam ótimos aliados na diminuição desses riscos, para isso, a busca por um acompanhamento profissional se torna fundamental.

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Referências:
*Foto: http://www.sciencerunning.com/single-post/2016/03/30/Correr-com-o-antep%C3%A9mediop%C3%A9-ou-retrop%C3%A9
1 - http://sprunig.net/wp-content/uploads/Is-the-rearfoot-pattern-the-most-frequently-foot-strike-pattern-among-recreational-shod-distance-runners_2015.pdf
2 - https://www.ativo.com/corrida-de-rua/papo-de-corrida/qual-o-tipo-de-pisada-mais-comum/
3 - https://www.vaicorrendo.com/news/que-tipo-de-corredor-voce-e/
http://analuciamottarpg.com.br/retrope-ou-antepe-qual-o-padrao-adequado-para-corrida/
http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2016/07/com-antepe-ou-ponta-do-pe-os-riscos-e-diferencas-dos-tipos-de-aterrissagem.html

Tendinite patelar

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Foto: Dr. Marcelo Tostes*

Já estamos cansados de saber que o joelho é a parte do corpo que mais sofre durante a corrida e consequentemente, a que mais sofre com lesões. Já foi comentado aqui no blog, sobre várias dessas lesões, algumas mais graves, outras mais simples. Dessa vez, vamos tratar de outra lesão ligada ao joelho, a tendinite patelar.

Conhecida também como joelho do saltador, a tendinite patelar, “normalmente afeta a fixação do tendão patelar do polo inferior da patela devido ao mecanismo de cisalhamento que ocorre durante a desaceleração”¹, essa “é uma síndrome gerada pelo excesso de treinos, muitas vezes além do limite de elasticidade e resistência do tendão. A dor se localiza na inserção do quadríceps (acima da patela), no corpo do tendão ou na tuberosidade da tíbia (abaixo do joelho)”²

Como dito anteriormente, a principal causa da tendinite patelar é o excesso de treinos, porém, outros fatores podem ser considerados fatores de risco da lesão, como fraqueza da muscular, aumento abrupto na intensidade dos treinos, erros posturais ou até mesmo falta de aquecimento antes da corrida.

Os principais sintomas da lesão, são dores leves no início da corrida, mas que podem sumir durante a atividade, dores ao esticar a perna, subir escada ou até mesmo sentar. Após o surgimento dos primeiros sintomas, deve-se procurar um ortopedista para avaliação e diagnóstico correto da lesão. Caso diagnosticada a lesão, o tratamento geralmente passa por fisioterapia, crioterapia, analgésicos e anti-inflamatórios, obviamente, tudo depende do grau da lesão, em estágios mais críticos até mesmo uma intervenção cirúrgica pode ser necessária.

A prevenção para essa lesão não se trata de nenhum segredo, assim como quase todas as lesões, a prevenção se passa por fortalecimento muscular, aquecimento antes da corrida, aumento de intensidade gradativa e claro, acompanhamento profissional, para que tudo seja realizado corretamente sem gerar sobrecarga. 

BORA CorRÊ

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O que você faria se de repente não pudesse mais correr e nem andar?

Pois é, foi o que aconteceu com a Renata Miranda Rangel.

Professora de Educação Física, apaixonada por corrida de rua, levava uma rotina normal com sua família. Até que sua vida mudou completamente no dia 19/02/2015, quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVC) em razão do uso de anticoncepcionais. Ela ficou 81 dias na UTI, sem grandes esperanças nem mesmo por parte dos médicos.

Porém, Renata superou as expectativas e surpreendeu positivamente com seu progresso: removeu a traqueostomia, GTT, e obteve tetraparesia, mas ainda com alguns movimentos voluntários dos membros superiores e inferiores. Atualmente está com 36 anos, aposentada, casada e com dois filhos (09 e 15 anos).

Renata tem uma rotina com intensas fisioterapias e tratamentos e ainda está totalmente dependente de cuidados. Contudo, leva uma vida com alegria e muita esperança de recuperar seus movimentos.

Uma das esperanças da Renata reside num tratamento com células-tronco, que vem sendo realizado na Tailândia, e que já recuperou os movimentos de muitas pessoas, inclusive de uma brasileira do Mato Grosso.

O tratamento é oferecido pelo Beike Biotechnology, na cidade de Bangkok, é caríssimo, custa cerca de R$ 200.000,00 (aplicação das células-tronco, hospedagem e acompanhamento por 25 dias).

Para ajudar essa corredora apaixonada a custear esse tratamento na Tailândia, várias pessoas e empresas estão ajudando a promover a BORA CorRÊ, corrida de 5 e 10km em Brasilia (link abaixo).

As inscrições podem ser feitas por apenas 49,90 e serão totalmente revertidas para o tratamento da Renata.

BORA CorRÊ? Saiba mais sobre essa história e a prova e faça sua inscrição: https://andrei.ac/2t6QeR8

Por Central da Corrida

Para aqueles que quiserem ajudar de outras formas:

- Conta bancária da Renata:
Banco do Brasil - AG 1022-7
CC 5831-9
Renata Miranda Rangel
CPF 919.688.601-34

- Telefone para contato, falar com o Rodrigo, esposo da Renata: (61) 9651-0055